Fig.1 |
Acredito que já seja nacionalmente, se não mundialmente, conhecido o meu medo por lagartos. Qualquer tipo de lagarto, seja salamandras, iguanas, calangos, camaleões e, certamente o pior de todos, lagartixa. Apesar de ter uma afinidade com biologia e querer perder o medo dos animais, lagarto e sapo não me descem.
Mas aí é engraçado que eu não tenho medo de jacaré e crocodilo, por exemplo. É um medo totalmente irracional. Fico com muita raiva quando pessoas vêm com aquele ar de compaixão infantil e desnecessária e falam: "mas a lagartixa não faz nada! Ela come insetos e nos livra de pernilongos." Duh, óbvio, né? Eu não tenho medo de que a lagartixa vá avançar em mim no meio da noite e matar toda minha família enquanto eu assisto sem poder fazer nada. É um terror apenas da própria forma física dela!
O dragão de Komodo tem tudo para ser um grande medo meu. Ele é um lagartão gigante que, além de rastejar e brigar na praia com sua língua de bactéria mortal, sabe nadar e subir em árvores! Muito versátil. Enfim, ainda não tenho opinião formada sobre se tenho medo dele ou não. Acho que preciso ver de perto. Mas certamente se eu tivesse que escolher entre passar a mão num desses ou em uma lagartixa de 5 cm, eu escolheria o Komodo.[Vide fig. 1]
Fig. 2 |
Ele é o típico vilão que eu, (e a maioria das adolescentes) adora. Super andrógino, perturbado, com esse estereótipo de vilão sedutor, psicopata, apaixonado pelo belo e erudito, que tem repulsa por tudo que seja medíocre; o que é um clichê certo nos dias de hoje, principalmente em filmes de super-heróis. [Vide Loki, Berlim, Gríma]. Mas sempre dá super certo e eu apoio esse clichê aí, até porque ninguém vai me obrigar a gostar de Almodóvar.
Outra curiosidade sobre o dragão de Komodo é que as fêmeas conseguem armazenar o esperma do macho e botar seus ovos, mesmo depois de dois anos sem contato com outros dragões. Vai ser um bicho difícil de entrar em extinção. Já pensou? Tô aqui tranquila, no meu cativeiro, sozinha... PAH! Mais 7 dragões, otários! Da hora demais. Ainda bem que os humanos não podem fazer isso.
Queria complementar falando sobre o movimento de translação, mas já passei do meu limite e delimitação temática imaginária do que um post de blog deveria ter. Também não era para escrever um post atrás do outro, mas no fim do dia, o blog é meu, e como diria um colega de trabalho que tive: "Escreveu, não comeu, o pau não leu!" Não é bem a expressão que cabe aqui, mas eu quis usá-la. Então o movimento que a Terra faz ao redor do Sol vai ficar pro próximo post de divagações, que vou tentar não escrever amanhã.
Mas é isso. Independente do resultado e explosição do blog, que ainda não tem um nome (pensem aí num nome legal) vou dormir com a cabeça tranquila depois de ter feito meu papel e ter trazido a INFORMAÇÃO aqui pra vocês dos perigos do dragão de Komodo, tão prejudicial pros habitantes das ilhas da Indonésia.