quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Dragão de Komodo

Fig.1
Acredito que já seja nacionalmente, se não mundialmente, conhecido o meu medo por lagartos. Qualquer tipo de lagarto, seja salamandras, iguanas, calangos, camaleões e, certamente o pior de todos, lagartixa. Apesar de ter uma afinidade com biologia e querer perder o medo dos animais, lagarto e sapo não me descem. 
Mas aí é engraçado que eu não tenho medo de jacaré e crocodilo, por exemplo. É um medo totalmente irracional. Fico com muita raiva quando pessoas vêm com aquele ar de compaixão infantil e desnecessária e falam: "mas a lagartixa não faz nada! Ela come insetos e nos livra de pernilongos." Duh, óbvio, né? Eu não tenho medo de que a lagartixa vá avançar em mim no meio da noite e matar toda minha família enquanto eu assisto sem poder fazer nada. É um terror apenas da própria forma física dela!
O dragão de Komodo tem tudo para ser um grande medo meu. Ele é um lagartão gigante que, além de rastejar e brigar na praia com sua língua de bactéria mortal, sabe nadar e subir em árvores! Muito versátil. Enfim, ainda não tenho opinião formada sobre se tenho medo dele ou não. Acho que preciso ver de perto. Mas certamente se eu tivesse que escolher entre passar a mão num desses ou em uma lagartixa de 5 cm, eu escolheria o Komodo.[Vide fig. 1]

Fig. 2
Não sei se vocês assistiram aquele filme Guerreiros da Virtude? É um filme de um menino que sofre a pressão dos coleguinhas de uma gangue e acaba caindo num esgoto dum bueiro mágico. E daí ele é transportado para um universo onde os grandes guerreiros são cangurus e eles lutam contra um rei do mal que se chama Komodo.      [Vide fig. 2]
Ele é o típico vilão que eu, (e a maioria das adolescentes) adora. Super andrógino, perturbado, com esse estereótipo de vilão sedutor, psicopata, apaixonado pelo belo e erudito, que tem repulsa por tudo que seja medíocre; o que é um clichê certo nos dias de hoje, principalmente em filmes de super-heróis. [Vide Loki, Berlim, Gríma]. Mas sempre dá super certo e eu apoio esse clichê aí, até porque ninguém vai me obrigar a gostar de Almodóvar. 

Outra curiosidade sobre o dragão de Komodo é que as fêmeas conseguem armazenar o esperma do macho e botar seus ovos, mesmo depois de dois anos sem contato com outros dragões. Vai ser um bicho difícil de entrar em extinção. Já pensou? Tô aqui tranquila, no meu cativeiro, sozinha... PAH! Mais 7 dragões, otários! Da hora demais. Ainda bem que os humanos não podem fazer isso.

Queria complementar falando sobre o movimento de translação, mas já passei do meu limite e delimitação temática imaginária do que um post de blog deveria ter. Também não era para escrever um post atrás do outro, mas no fim do dia, o blog é meu, e como diria um colega de trabalho que tive: "Escreveu, não comeu, o pau não leu!" Não é bem a expressão que cabe aqui, mas eu quis usá-la. Então o movimento que a Terra faz ao redor do Sol vai ficar pro próximo post de divagações, que vou tentar não escrever amanhã. 

Mas é isso. Independente do resultado e explosição do blog, que ainda não tem um nome (pensem aí num nome legal) vou dormir com a cabeça tranquila depois de ter feito meu papel e ter trazido a INFORMAÇÃO aqui pra vocês dos perigos do dragão de Komodo, tão prejudicial pros habitantes das ilhas da Indonésia.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Início do Blog

Boa noite a todos os leitores.
Gostaria de iniciar esse projeto de mais um blog aí nas redes sociais com minha mensagem motivacional de boas vindas: esse blog não tem objetivo algum. Como muitas outras coisas que são iniciadas e largadas no meio, vou começar aqui um blog pra vocês sem proposta, sem sequência pré-definida, sem objetivo, sem argumentos e sem direção, que é justamente aí o que o Brasil precisa. É o que o povo quer, é a sede da nossa população brasileira.
Não sei se vai ser um blog sobre minha vida, sobre minhas viagens, sobre o que eu acho de séries e livros, sobre música ou um blog de reclamação... mas também não sou obrigada a deixar tudo mastigadinho aí pra vocês. Cada um que leia da forma que desejar e tire sua própria interpretação. É tema livre. Que inclusive era o melhor tema que podia existir na aula de desenho da escola. 

Se teve alguma coisa que a faculdade de Letras me ensinou foi que até um andaime [tive que pesquisar a grafia correta dessa palavra] pode ter um sentido forte num texto, se você trabalhar bem o imagético. Então cabe aí aos leitores também de fazer aquela interpretaçãozinha, aquele estudo básico e análise textual para encontrar o sentido desse blog e poder usar futuramente num TCC. [Para os leigos, trabalho de conclusão de curso. Na minha faculdade, falavam TGI, que era trabalho de graduação interdisciplinar, mas isso era só porque eles queriam inventar outras siglas para algo que já existia].

Só pra deixar alinhado aqui, antes de dar sequência, alguns pontos:
- meu ascendente é gêmeos, então se você tem algum problema com isso, não há nada que possamos fazer nesse primeiro momento
- fluência em inglês não é necessária para entender o blog, mas vai te prejudicar no caso de memes conceituais aí... então, fica a dica de que pode ser uma boa hora pra começar um cursinho, aquele supletivo bacana, pra poder acompanhar o  conteúdo de forma integral
- como estamos mexendo aqui com internet, que é a linguagem dos jovens, é tudo aberto para você trollar nos comentários e deixar sua mensagem desmotivacional, mas aí também eu não garanto, com a tecnologia de hoje, que ninguém vai te xingar de volta

E pra encerrar essa primeira postagem, quem votou no Bolsonaro pode ler, curtir e aproveitar dessa magia literária contemporânea, mas já deixo registrado aqui minha crítica ao seu caráter.

Acabou o post, encerrou.