quarta-feira, 8 de abril de 2020

Alemanha: Bamberg - Parte 2

Altes Rathaus

A segunda parte da minha aventura na Alemanha não é muito boa. Quem me acompanha  no Instagram já sabe o que aconteceu.

Na nossa viagem de Berlim à Bamberg, que era para ser uma viagem espetacular de trem da ICE, visualizando lindas paisagens de neve, lagos, e belas casas; eu passei o tempo todo deitada com o ouvido esquerdo coberto e dopada de Dramin para tentar dormir e esquecer da dor. Mesmo assim, às vezes a dor era muito insuportável e eu não conseguia apagar. 

Chegando em Bamberg, a dor começou a ceder um pouco e conseguimos chegar no hotel. Já de cara, amamos a cidade. Toda antiga, bela integração com a natureza, uma cidade tranquila e silenciosa. Fomos para o nosso lindo hotel: Alt Ringlein, que era no coração da cidade e da movimentação que acontecia à noite, e assim que entramos no quarto, eu acionei o seguro. E enquanto eles me enrolavam eternamente, fomos almoçar no restaurante em frente ao hotel: Fränkisches Gasthaus Zum Kachelofen. Uma coisa muito curiosa aconteceu então. Eu e o Daniel nos sentamos em uma das diversas mesas vazias que havia no restaurante. De repente, chegou uma mulher e seu filho, perguntando se os outros assentos da nossa mesa estavam ocupados. Dissemos que não, e eles se sentaram. Nunca imaginaria, que justamente com o povo alemão, existiria esse tipo de costume. Dezenas de mesas livres, mas o bom senso os fizeram se sentar ao nosso lado para não ocupar mais uma mesa... Pelo menos eu acho que foi essa a razão. Essa mãe e seu filho eram muito simpáticos e conversaram em inglês com a gente. Após  o almoço, dormimos a tarde toda, e à noite, conseguimos falar com o seguro de novo e eles disseram que  todas as clínicas estavam fechadas e que falariam conosco no dia seguinte pela manhã.

Como nada poderia ser feito naquele momento, fomos passear pela cidade. A dor ainda não era tanta a ponto de me privar disso. Escolhi o restaurante: Spezial-Keller, porém, a cozinha estava fechada, então só tomamos a cerveja típica de Bamberg: a Rauchbier, uma espécie de cerveja defumada, gostosa, com gosto de salame. Depois vagamos pelas redondezas e jantamos uma pizza bem apimentada em um restaurante italiano chamado Tivoli. 

No dia seguinte, acordamos e, sem resposta apropriada do seguro, fomos por conta própria ao hospital público (Bamberg Klinikum). Chegando lá, tive que pagar 250 euros para ser atendida. Apesar do hospital ser público, o atendimento só é de graça para quem é cidadão. Muito engraçado você ir a um hospital público e não ter que pegar senha para ser atendida. O médico apareceu e Daniel explicou tudo em alemão para ele, uma ótima oportunidade para pôr o curso de 2 meses em Leipzig à prova. O médico me examinou e constatou que eu estava com otite média aguda purulenta do ouvido esquerdo. Ele usou a máquina para sugar o excesso de pus que estava saindo do meu ouvido e avisou que meu tímpano tinha sido perfurado nessa. No fim da sucção, a dor era tanta, que eu dei uma leve desmaiada. Ele me receitou Amoxicilina e Ibuprofeno para tirar a dor. 

Na volta, aliviada com a sucção do pus, consegui trocar de roupa e sair pela cidade para almoçar. Comemos em um restaurante chamado Eulenspiegel (bobo-da-corte) e demos um leve passeio pelas redondezas. Nisso, meu ouvido começou a doer novamente e corremos de volta pra casa. Dormi a tarde inteira, e Daniel me levou em uma hamburgueria bem legal à noite chamada Zapfhahn. Estava tudo delicioso, mas a dor continuava tanta, que até o garçom percebeu e veio me dar um Ibuprofeno na camaradagem. Uma pequena amostra de empatia no universo alemão. 

A partir daí, foi só tristeza. Sábado e domingo inteiros de cama, com dor intensa. Consegui sair para almoçar nos dois dias, mas voltava urrando de dor. Daniel super preocupado, nem saía direito para aproveitar a viagem. O que deu mais raiva é que no sábado fez um dia lindo de sol, propício para um belo passeio e eu o gastei todo de cama. À noite, o pessoal cantando e bebendo cerveja na rua e um clima incrível de carnaval, com alguns fantasiados. Daniel trouxe um Apfelstrudel, que desde Berlim eu queria experimentar, para eu comer no quarto, porque vimos que não ia dar certo sair pra comer.  Queria que meu primeiro Apfelstrudel tivesse sido especial, mas foi na cama do quarto mesmo. Para vocês terem noção da dor, eu não consegui nem me enxugar um dia após o banho, porque quando eu descia a cabeça, entupia com a pressão e doía muito. E então, no domingo à noite, minhas mãos e pés incharam e ficaram vermelhos e coçando um pouco. Primeiro sinal de que eu estava tendo uma alergia medicamentosa.

Como não fazia sentido os remédios não fazerem efeito, voltamos na segunda de manhã ao hospital. Dessa vez, por sorte, não tivemos que pagar os 250 euros, apenas 57, mas em compensação, tivemos que esperar mais de 2 horas, se eu não me engano, para ser atendida. Eu só chorava de dor. E um menino que estava com o pai fez a segunda demonstração de empatia e me deu lencinho de papel. Fui atendida por um novo médico, que viu minha mão e pediu para eu parar de tomar a Amoxicilina. E nunca mais tomar. Fez a limpeza de sucção novamente, sem dor dessa vez, e me informou que eu estava com uma otite externa também. Ele me deu um remédio de pingar e um outro antibiótico. Voltamos para casa, comemos no restaurante mais típico de lá, que é o Schlenkerla, mas tive que voltar correndo para o hotel por conta da dor. Tomei banho, e quando o Daniel chegou, eu tomei o remédio e ele pingou as gotinhas no meu ouvido. Fui dormir e falei pro Daniel ir aproveitar o dia, afinal, era nosso penúltimo dia ali. 

Quando Daniel voltou do passeio, eu estava dançando e pulando pelo quarto. O remédio fez efeito e fiquei em completa felicidade. Maldito médico número 1, que errou completamente a medicação. Se eu tivesse tomado desde o início aquela, teria aproveitado os três dias de viagem que desperdicei. A meu pedido, fomos comer naquela hamburgueria de novo e, desta vez, só felicidade. A surdez nem me incomodava. 

No dia seguinte, tivemos que fazer uma rapa express em todos os pontos turísticos de Bamberg. Começamos pelo Altes Rathaus (vide primeira foto), que é o cartão postal de Bamberg, e era do lado do nosso hotel, mas ainda não tinha passado por ali. Depois fomos a pé (para meu desespero) até o castelo Altenburg, no alto de uma montanha. Estava fechado, mas era muito bonito por fora e nos rendeu boas fotos de mirantes. Voltamos (mais meia hora de caminhada) e fomos ao Neue Residenz, que tem um lindo jardim (na primavera), e que também estava fechado - para minha alegria, pois não queria ficar entrando em museu. 

Depois paramos de vez em uma bela... como chama? Não é cervejaria.... Brewery? É cervejaria mesmo, né? Bom, nesse lugar, chamado Klosterbräu Bamberg, uma das mais antigas de lá. Eu me acabei de WeiBbier. E quando deu o horário, voltamos pro hotel, pegamos as malas e fomos para Frankfurt de ônibus. 

Esse foi o fim de uma viagem ok, que era para ter sido maravilhosa. O hotel de Frankfurt era bem zuado, mas só ficamos pela noite. Saímos de madrugada para pegar o voo para Istambul com Daniel novamente aterrorizado com perda de voo e outros problemas. Essa foi nossa primeira viagem juntos internacional. Quando saímos de lá, a Itália nem tava em quarentena ainda, e agora, o mundo está em lockdown, meu show do KISS foi adiado e não sabemos quando poderemos viajar novamente. Mas não estou reclamando, estou adorando ficar de home office com meu cachorro aqui na chácara.

É isso por hoje. Boa quarentena pra vocês.


quarta-feira, 4 de março de 2020

Alemanha: Berlim - Parte1


A Alemanha foi uma viagem muito prática. Após muitas viagens internacionais feitas,foi tudo muito prático e confortável em termos de mala, aeroporto e avião. Viajei de Turkish Airlines, que é uma companhia muito boa e serve boa comida. A pena é que a viagem é muito longa porque a conexão é feita em Istambul. 
O Daniel estava morrendo de medo que eu perdesse a conexão, porque eu tinha pouco tempo, e esse desespero dele o estava consumindo desde o início do ano. À toa, porque deu tudo certo, foi super tranquila a conexão e deu até tempo de sobra. Adorei poder jogar isso na cara dele depois, hehehe!
Chegando em Berlim, o Daniel foi me buscar no aeroporto e foi tudo extremamente rápido. Como ele já sabia todos os caminhos, pegamos o bondinho de rua até nosso Airbnb, super bem localizado na Strausberger Platz (duas paradinhas de metrô de distância de Alexanderplatz). Como já era noite, pensamos de comer no restaurante italiano que ficava exatamente embaixo do nosso apartamento, mas no fim tomamos a péssima decisão de ir até a Alexanderplatz comer em outro lugar, achando que teríamos mais opção. Não tinha quase nenhum lugar servindo comida e tivemos que comer num bar nada alemão. Esse foi o primeiro arrependimento da viagem, hahaha!

No dia seguinte, acordamos um pouco tarde e fomos tomar um café da manhã mais para o centro da cidade, chamado 1840. O que achei extremamente curioso em Berlim é que tudo é muito antigo! A maioria dos restaurantes é do século XIX! Eu e Daniel pedimos pratos super gostosos e acabamos trocando porque eu me interessei mais pelo prato dele e ele pelo meu.
Logo nesse primeiro dia, fizemos a rapa dos pontos turísticos de Berlim. Começamos do ponto mais  norte da cidade, o Palácio do Reichstag, só por fora, e fomos descendo para o Portão de Brandemburgo (vide primeira foto); passamos pelo Memorial Aos Judeus Mortos na Europa, onde tinha um casal coreano tirando foto de forma super desrespeitosa (não posso afirmar se eles sabiam de fato onde estavam tirando foto dando risada e fazendo biquinho); entramos um pouquinho no Tiergarten, onde pude observar uma das aves mais comuns de Berlim: a gralha-cinzenta (eu as avistei quase mais do que pombas); depois fizemos uma paradinha no LP12 Mall of Berlim, onde comprei maquiagem que estava precisando, e fizemos alguns planos para o resto do dia. Saindo do shopping, fomos à Potsdamer Platz, que tem algumas partes do muro de Berlim e passamos pelo Museu da Topografia do Terror e a parte do Muro onde os judeus foram executados. 

É interessante colocar o detalhe de que Daniel estava na Alemanha desde janeiro e estava incomodado com o barulho e agitação de Berlim. Haviam nos indicado para irmos à Nikolaiviertel, um pequeno bairro bem no centro de Berlim. Foi o lugar que mais gostamos. Era extremamente silencioso, com os restaurantes super antigos, parecia que tínhamos voltado no tempo e nem parecia que estávamos em uma cidade grande. Parei em um dos restaurantes para tomar uma cerveja enquanto Daniel tomou café, e então voltamos para o Airbnb. À noite, decidimos voltar à Nikolaiviertel para jantar e no caminho eu lembrei que estávamos comemorando 2 anos de namoro. Fomos ao restaurante: Zur Gerichtslaube, de 1270, que funcionava, nos primórdios, como um tribunal de justiça (pessoas eram enforcadas e torturadas ali por serem fora da lei), mas a comida era muito típica e os pratos gigantescos. Os pratos chegaram exatamente 5 minutos depois de termos pedido, e depois descobrimos que isso é comum na Alemanha, então passamos a esperar mais  antes de pedir. 

No dia seguinte, acordamos um pouco mais tarde e fomos até o outro lado da cidade para visitarmos a parte colorida do Muro de Berlim. Tive que fazer o Daniel parar e tirar um monte de foto. Estava bem frio. Comemos Ramen num restaurante japonês, que estava magnífico. Depois do almoço, voltamos para a Nikolaiviertel e caiu uma chuva torrencial de granizo. Tivemos que nos refugiar dentro de um restaurante todo temático e rosa, chamado Wilde Matilde, onde tomei um Milkshake péssimo e caro, que foi meu segundo arrependimento da viagem. Antes de passarmos em casa, compramos tickets para o dia seguinte tomarmos café da manhã na Torre de TV com vista para a cidade toda e depois tivemos que parar em uma loja para Daniel comprar uma mala nova, porque a dele se arrebentou toda durante a ida para Berlim e ele teve que carregar 25 kg de mala pela alça por 2 km. Ele sentiu que fez um grande negócio na compra da mala e ficou o resto do dia falando sobre ela. À noite, fomos jantar no meu lugar favorito até então: uma cervejaria chamada Brauhaus Lemke, que tinha cerveja Sauer, finalmente! No fim, foi o único lugar na Alemanha em que consegui beber a sauer. 
Foi minha parte favorita! Infelizmente, foi nesse lugar que tive meu primeiro sinal de otite, porque senti meu ouvido do lado esquerdo surdo.

No outro dia, tomamos o lindo café da manhã nas alturas, apesar de caro, senti que valeu a pena, pois deu pra ver toda Berlim. Depois, tivemos uma sequência de más escolhas que durou até o fim do dia. O Daniel queria ir ao Museu da DDR e eu não, e perdemos mais de duas horas perambulando por perto do museu tentando decidir o que faríamos. Por fim, pegamos um ônibus, que nos levou até a loja de departamento KaDeWe, que não tinha nada de bom, depois passamos em uma livraria, e só pegando metrô, ônibus, sem ir a nenhum ponto turístico específico. Meu ouvido já estava doendo consideravelmente. Ao fim da tarde, tomamos a sábia decisão de retornar ao lugar que sabíamos que dava certo: a Nikolaiviertel, e almoçamos em um lugar bem medieval e cheio de decoração de sapos, chamado: Zum Paddenwirt. Quando voltamos para o Airbnb, já era quase noite e decidimos comer no restaurante italiano perto do apartamento. Nossa, que lixo! Estava com muita vontade de comer um carbonara. E o prato veio parecendo macarrão na manteiga que eu faço em casa, de carbonara não tinha nada. Mais um pra lista de arrependimentos.

No dia seguinte, praticamente só tomamos o café-da-manhã no Airbnb e já fomos pra estação central para pegarmos nosso trem para Bamberg. Eu fui praticamente chorando o caminho inteiro de dor de ouvido e não consegui aproveitar a paisagem. Parece que foi uma série de eventos desafortunados, mas deu para aproveitar e sentir bem o clima e a cultura dos alemães nesse tempo. Gastei tudo que tinha aprendido de alemão e falei muita coisa errada, mas foi divertido. 
Bamberg ficará para a parte 2, continuação.





sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Nomeando o Sonho

Olá, Castranners.

Ano passado fui a um evento de RH pelo trabalho chamado CBTD. Nesse evento, pude assistir uma palestra do ilustre Miguel Falabella, que me deu um grande puxão de orelha/empurrão. Ele falou sobre diversas coisas, mas a essência da apresentação dele era um passo a passo para atingir o sucesso. "Todo mundo quer ser bem sucedido, quer ter dinheiro" disse ele, "Saber disso é fácil. Mas quer ser bem sucedido como? Quer ter dinheiro para quê? É importante, antes de tudo, Nomear o seu Sonho"
Achei essa dica muito potente, porque eu, de fato, havia deixado meu sonho de lado e não tinha dado "nome aos bois". Então sentei um pouco para refletir e cheguei à conclusão do que eu realmente quero para a minha vida, que é trabalhar com música. Pronto! Sonho nomeado! Em geral, é isso, quero que música seja meu ganha-pão. Mas trabalhar com música de que forma? É um campo extremamente amplo. No início do ano passado, tinha colocado na cabeça em fazer faculdade de música e estudar para ser cantora lírica, mas depois de muito tempo não tomando ação para seguir com isso e após uma conversa difícil com meu namorado, repensei e percebi que minha vontade é outra: trabalhar em musicais. Agora com o sonho especificado e afunilado, podemos ir para o próximo passo para o sucesso, que é o Planejamento
Literalmente, tive que escrever isso em um pedaço de papel para conseguir visualizar o que preciso fazer agora para atingir o objetivo lá na frente. Já estou fazendo aula de canto, então o principal está sendo feito. Mas para trabalhar em musical no futuro, não basta apenas cantar bem, tem que saber atuar e, obviamente, largar o emprego se passar em qualquer audição. Este último não é uma opção, pois sem emprego não poderei pagar minhas aulas de canto. Então peguei o telefone, liguei para a escola de teatro que eu fiz por um tempo, e me matriculei no curso profissionalizante. Horários bons e preço acessível. Então, na primeira semana de março, assim que eu voltar de viagem e acabar o Carnaval, começo minha jornada de 3 anos para a aquisição do DRT. (Para quem não sabe, o DRT é uma licença para você poder atuar em mídias públicas. Como a CNH para quem quer dirigir). 
Já estou super empolgada e estou contando com essa animação para manter o foco no objetivo e poder manter outro passo do sucesso, que é a Disciplina. Claro que essa parte é a mais difícil, pois tendo que trabalhar para manter as aulas de música, a academia e agora o teatro, não me sobra muito tempo para estudar. A falta de comprometimento é a maior vilã para a conclusão de qualquer coisa que leve tempo na vida. Claro que temos o olhar no objetivo final, mas não pode ter pressa. Atropelar os processos pelo qual você tem que passar na ânsia de alcançar a linha de chegada te transforma em um péssimo profissional. Por isso, apesar da ansiedade, estou com a mente voltada para as aulas de teatro e de canto e animada para aprender coisas novas.

Enquanto isso, tive algumas aulas de canto já este ano e estamos trabalhando três músicas: "I Could Have Danced All Night", do musical My Fair Lady, e duas do musical Anastasia: "Once Upon a December" e "In My Dreams". A "Once Upon a December", a gente praticamente já fechou. Agora preciso trabalhar uns trechinhos onde a melodia é muito esquisita e difícil, e tirar os portamentos que estou fazendo em algumas notas. A "In My Dreams" deu muito certo, preciso só trabalhar mais um pouco para refinar algumas partes. De lição de casa, tenho que escrever a letra na partitura em português e começar a estudar solfejo. A minha professora me julgou apta a começar a estudar canto lírico e vamos começar do jeito certo com o estudo do Vaccai. Estou me sentindo super poderosa!


Dia 15 viajo para a Alemanha para passar um pouco de férias com o Daniel em Berlim e Bamberg e depois começa a rotina!


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

2020

Não lembro de onde parei. Parei no primeiro dia de viagem de Búzios e não continuei. Eu queria retomar o blog, mas estou com uma certa preguiça e acho que deixei muito tempo sem atualizar. Mas  vamos ver como as coisas andam daqui para frente.

O ano é 2020 - e eu finalmente tomei coragem e vergonha na cara para iniciá-lo fazendo academia. Parte porque eu precisava e parte porque eu não quero passar vergonha quando me reencontrar com o Daniel, que está estudando na Alemanha. Eu me matriculei na Smart Fit, apesar do nosso passado conturbado, porque está tendo uma promoção de R$9,90 o primeiro mês e achei que valia a pena dar uma segunda chance agora que estou mais amadurecida e mais clara nos meus objetivos. E estou super dedicada, estou indo quase todos os dias, mas agora acabou o treino de adaptação e entrou o treino de verdade e eu estou super dolorida. Já vou reclamar pro cara, não queria passar tanto tempo na academia assim, mas tudo bem. Tô sentindo dores em músculos que nem sabia que existiam.

Outro ponto que melhorou é que agora estou adepta a tomar água com gás e limão espremido e gelo nos restaurantes ou em casa para substituir a Coca Cola. Fico contente que achei uma opção que me deixa tão satisfeita quanto refrigerante. 

As aulas de piano já voltaram e as de canto voltam na próxima quinta. Infelizmente não me dediquei nada à música nas férias e estou com dificuldade de encontrar motivação para incluir os estudos novamente na rotina. Preciso priorizar e estabelecer um esquema legal para não me desmotivar. Quando sobra um tempo durante a noite, eu tento tirar alguma coisa no baixo, e isso tem se mostrado positivo e me alegra. Antes de ontem consegui tocar Cold Gin do KISS. É muito bom quando você consegue tocar. Quero voltar a treinar exercícios e tirar toda vez que for treinar uma música simples. KISS é bom porque as linhas de baixo são relativamente simples. 

Falando em KISS, esgotaram os ingressos para o show da última turnê deles aqui em SP e eu fiquei puta que não comprei antes. Aí tive que comprar ingresso pro show em FUCKING Ribeirão Preto. Bom, pelo menos vou conhecer uma cidade nova.

Até este texto está saindo desorganizado, mas é que não planejei o ano ainda.

Algumas Metas pra 2020

- Ler o equivalente a 15 páginas por dia (e ler mais literatura)
- Ser mais saudável/ Não ficar doente
- Poder usar cropped (interconectado com o de ser mais saudável)
- Fazer meditação diária
- Fazer pelo menos uma viagem internacional
- Dedicar-me à música 
- Fortalecer algumas amizades
- Ficar mais tempo com meu cachorro


Tem algumas metas que não vou incluir porque dependem do bom sucesso dessas primeiras, portanto as principais são essas, mas praticamente todas estão em andamento.

Volto daqui uns meses pra ver no que deu.